Bela dona de cristal

Oh bela dona, bela dona de cristal,

Quero-te, minha dona, não te quero mal.

Oh formosa donzela que me diz morrer,

Sofro de uma agonia que me faz te querer.

Meu coração centrado em sofrer

Pede uma palavra para lembrar você.

Mas a iniquidade me faz crer

Que jamais fui poeta sem você.

Oh nojo do homem que me fez,

Diz-me quem pode me ensinar

A ser tão homem que não me acanhe?

Mas a jovem donzela refez

Toda a minha vida no ar

Com palavras que queira Deus eu apanhe.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/11/2011
Reeditado em 08/11/2011
Código do texto: T3324938
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