APORTO-ME
De aportar ao teu porto não me importo
antes o aconchego me estonteia
no vislumbre do amor que me incendeia
o desejo do acerco desse porto
Se sonhas com o momento de atracar
do meu barco ao cais da tua vida
Também sinto essa pressa minha querida
Mas a maré impõe-nos esperar
E as bocas que esperaram tanto tempo
para em presença saberem se expressar
irão por fim unidas se beijar
pondo um ponto final neste tormento
Antes que surja breve a rósea alva
da bruma esmaecida do passado
chamar-te-ei querida e serei teu amado
nos lençóis de uma duna feitos d’ algas
Portugal
De aportar ao teu porto não me importo
antes o aconchego me estonteia
no vislumbre do amor que me incendeia
o desejo do acerco desse porto
Se sonhas com o momento de atracar
do meu barco ao cais da tua vida
Também sinto essa pressa minha querida
Mas a maré impõe-nos esperar
E as bocas que esperaram tanto tempo
para em presença saberem se expressar
irão por fim unidas se beijar
pondo um ponto final neste tormento
Antes que surja breve a rósea alva
da bruma esmaecida do passado
chamar-te-ei querida e serei teu amado
nos lençóis de uma duna feitos d’ algas
Portugal