Bocas na noite






No apagar de um dia, dureza de lidas

Acendem-se nos amantes as carícias

E as bocas que falaram de negócios

São as mesmas que geram mil delícias

Perdidos os cansaços na placidez dos ócios

Entrelaçam-se as línguas e as vidas



Beijos doces são então trocados

Sussurram-se aos ouvidos promessas de amor

E as almas flutuam sobre leitos de afagos

Desenhando caprichos com ardor

Como cisnes vogando sobre lagos

Elevando dos corpos os odores sublimados





Portugal



 
Eugénio de Sá
Enviado por Eugénio de Sá em 17/01/2007
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T349567
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.