Conselhos ao Coração
Não se pode insultar um coração
Por ser crédulo aos impulsos do amor
Quantas vezes reage assim à dor
Negando-se a aceitar outra razão
E se às curvas da vida são subjacentes
Anos de solidão e esquecimento
Ele sabe conceder o justo acolhimento
Aos desejos de um outro eloquentes
Quando nas asas das gaivotas são trazidos
Ou na aventureira lenda de um velho galeão
Este nobre e sensível coração
Ouve sentido de outro os seus gemidos
Não se manda que se feche à luz
Condenando-o à torpe escuridão
Não se pode ordenar ao coração
Uma resignação que ao sofrimento induz
Mesmo se distante se encontra o seu par
Mas a esperança lhe aflui no sangue que lateja
Então alegre o coração festeja
A certeza do amor que lhe chega do mar
Porque da espera um dia há-de chegar
Em que os dois corações batam lado a lado
E juntem alegrias de samba de e de fado
Numa praia qualquer de um qualquer mar
Portugal
Não se pode insultar um coração
Por ser crédulo aos impulsos do amor
Quantas vezes reage assim à dor
Negando-se a aceitar outra razão
E se às curvas da vida são subjacentes
Anos de solidão e esquecimento
Ele sabe conceder o justo acolhimento
Aos desejos de um outro eloquentes
Quando nas asas das gaivotas são trazidos
Ou na aventureira lenda de um velho galeão
Este nobre e sensível coração
Ouve sentido de outro os seus gemidos
Não se manda que se feche à luz
Condenando-o à torpe escuridão
Não se pode ordenar ao coração
Uma resignação que ao sofrimento induz
Mesmo se distante se encontra o seu par
Mas a esperança lhe aflui no sangue que lateja
Então alegre o coração festeja
A certeza do amor que lhe chega do mar
Porque da espera um dia há-de chegar
Em que os dois corações batam lado a lado
E juntem alegrias de samba de e de fado
Numa praia qualquer de um qualquer mar
Portugal