CINZAS

O corpo ainda adormece neste ensejo,

de sentir o teu calor, ainda me prendo,

em desfrutar do doce dos teus beijos...

Nesta tua ausência dolorosa e farta.

há uma malvada saudade, um tanto ingrata.

E a cada dia e em cada noite tendo,

que banir do "verbo" a língua,

Prometo jogar no mar as cinzas,

E lamentar por este amor que está morrendo...

Resta-me: aceitar, esquecer, matar, morrer à míngua,

e desacreditar das juras nem feitas, porém findas.

Ou continuar lentamente perecendo...

DI MATOS
Enviado por DI MATOS em 18/05/2012
Reeditado em 09/02/2022
Código do texto: T3674876
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