CINZAS
O corpo ainda adormece neste ensejo,
de sentir o teu calor, ainda me prendo,
em desfrutar do doce dos teus beijos...
Nesta tua ausência dolorosa e farta.
há uma malvada saudade, um tanto ingrata.
E a cada dia e em cada noite tendo,
que banir do "verbo" a língua,
Prometo jogar no mar as cinzas,
E lamentar por este amor que está morrendo...
Resta-me: aceitar, esquecer, matar, morrer à míngua,
e desacreditar das juras nem feitas, porém findas.
Ou continuar lentamente perecendo...