Por do sol
Dia azul que se finda hora que fuje
instante que se esvai,angustioso em
dolorido estertor a tarde vem caindo
a harmonia cantante da claridade vai
perdendo do seu fulgor o sol,oh, grande
sol, poderoso e gigante ferido em seu
clarão, tinge de rubra cor o horizonte
Derrama em golfadas o estuante o generoso
sangue, em holocausto a dor!
Apontam, lá no céu, as estrelas
primeiras como pingos de luz faiscando
na infinita distancia das regiões...
ignotas e altaneiras, a asa da noite
desce e,já na penumbra ,erra enquanto
o rei-da-luz de novo ressuscita para
poder clarear o outro lado da Terra!