Quanto tu te tornaste saudade


E quanto tu te tornaste saudades
Dor eterna que o pobre peito invade
Pude tardiamente compreender o amor
E o quando ele faz falta em meu viver.


Quando tu deste o último aceno
Pude ouvir seus passos distanciando-se
A porta se fechar, sonhos adormecerem
E a felicidade simplesmente emudecer.


Hoje dominas por completo meu ser
Em insanas rotinas revivo momentos
Sorvo solitária o sal de muitas lágrimas
Diante do vazio que se amplia a cada dia.


Rabisco teu nome em todos os sonhos
Sinto teu perfume, provo teu gosto
Visto solitária o manto cálido da ilusão
Assim, guardo-te em meu coração.


Ana Stoppa
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/12/2014
Código do texto: T5054600
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