Sob o Céu de Fevereiro

Num dia desses de verão

Foi quando aconteceu

Eu vi aquele moleque passar

Banhado em mel

Não consegui deixar de olhar.

Seu corpo molhado

Derramava um estado

De altas vibrações

Fazendo o mundo inteiro parar

Sob o céu de fevereiro.

Nem o poder, a fama ou o dinheiro

Nada disso tem comparação

Ao doce atrevimento

Daquela degustação de corpos

Rolada no seu apartamento.

Lá onde o tempo parou

Nenhuma onda inundou

Ele esta ali novamente

O Garoto sedutor, faceiro

Sob o mesmo céu de fevereiro

Atraindo todos meus olhares.

William Contraponto
Enviado por William Contraponto em 11/01/2015
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