Amor e banco de dados
Amor e banco de dados
Esta pele está confusa
Clama e renega
Um mesmo amor
Disfarça e quer
Liga e desliga
Traz os telefones rasgados
Finge romper o passado
E com o banco de dados
Tecnologicamente, sabe-se
Este rompimento é impossível
Amorosamente então
Nem digo
Nem falo
Lá vem novo poema
E me derreto
Olho seus olhos esverdeados
A dedilhar seus versos
Nos meus inversos