Lírios Guiando e Borboletas Buscando
No breu das noites sem estrelas
Não há lua cheia a iluminar
O perfume dos lírios tenta guiar
Almas aflitas a vagar
Como borboletas em busca de luz
Atraídas pelas chamas das lamparinas
Queimam-se no fogo da mentira
Proferida sem desgostos por vários rostos
Luzes efêmeras nascem e morrem
Levando com elas corações partidos
Atormentando a busca sincera
Dos seres incompreendidos
O perfume intensifica-se
Levando os condenados
Ao grande lago da vida
Juntando almas perdidas
Perpetuam-se plenas uniões
Luzes eternas brilham
A bela flor fornece pureza
Ao verdadeiro amor