Borboletas Azuis

Pouco se viu de mim.

Um tom avermelhado

no fim do entardecer.

Borboletas voavam

assim ao amanhecer.

Eu ainda amo você.

Mas se é errado

porque te querer?

Se nunca me amou

porque me beijou?

Naquele momento

foi minha, me abraçou.

Queria tanto quanto eu.

Mas tudo logo se acabou.

E o vento sopra perto do mar

Aonde eu me declarei pra ela.

Ao longe um cruzeiro se esvai.

Imagino estar nele com você.

Borboletas azuis chamam a

longínqua e bela primavera.

Não poderei te esquecer.

Algum dia ainda serei dela?

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 25/12/2015
Código do texto: T5490432
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