SEM DERRAMAR PRANTO, SEM DAR BANDEIRA

Não há lição nem manual que ensine

a atravessar tempestades

Sou eu e um vulcão acesso no peito. Só.

Não é um jogo de verdade/ mentira

O amor é inundação e trovão todo dia

Raios que aparo no peito

Não tem jeito, não há freios

A paixão é arreio partido

Cavalo louco dividindo a vida ao meio

Não é miragem nem é virtual

A vida é um pipoco renitente

Que não dá um tempo nem fica silente

E quem se divide sou eu

Ao conciliar razão e paixão

Sem derramar pranto nem dar bandeira

Respostas de amor não caem do céu

Nem milagre ou ET pra me socorrer

Tudo pode ser sim, ou vinagre e fel .