SEM DERRAMAR PRANTO, SEM DAR BANDEIRA
Não há lição nem manual que ensine
a atravessar tempestades
Sou eu e um vulcão acesso no peito. Só.
Não é um jogo de verdade/ mentira
O amor é inundação e trovão todo dia
Raios que aparo no peito
Não tem jeito, não há freios
A paixão é arreio partido
Cavalo louco dividindo a vida ao meio
Não é miragem nem é virtual
A vida é um pipoco renitente
Que não dá um tempo nem fica silente
E quem se divide sou eu
Ao conciliar razão e paixão
Sem derramar pranto nem dar bandeira
Respostas de amor não caem do céu
Nem milagre ou ET pra me socorrer
Tudo pode ser sim, ou vinagre e fel .
Célio Pires de Araujo
Enviado por Célio Pires de Araujo em 03/10/2005
Código do texto: T55995
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