ENCONTRO
Nasceu com o sopro da ventania
Em dia forte de trovoada
Uma alma acanhada
Um misto de força e poesia.
Com seu jeito de um potro
Sem nunca ter sido domado
Pernas bambas, qual criança
Era sonho e esperança.
Era o prado e a cachoeira
Na noite, escuro traço...
No sol, um raio brilhante
Cabelos negros, soltos ao vento...
Olhos atentos na amplidão
Foi aos poucos, sendo moldado,
Pela terra, mar e céu...
Conquistou passo a passo
O direito de habitar
Este coração alvissareiro
Que encontrava-se perdido
Buscando uma paixão!
E assim, dois trôpegos seres
Seguiram sua jornada
Brilhando em noites enluaradas
Iluminando trilhas escuras
De amantes apaixonados!
Balneário Camboriú/SC - 02/07/2007
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