Morena, minha morena.

Morena, minha morena

Brilho do meu viver

Quando você se aproxima , morena

Faz a tristeza morrer...

Minha tristeza morrer

Quando te vejo, morena

Lavando na beira do rio

Cantando com as lavadeiras ,cantigas

Sinto o maior arrepio...

O meu maior arrepio

Há tanta vida no teu cantar

E tantas flores no seu andar

Um vento quente para secar

E tanta roupa para lavar...

São tantas roupas para lavar.

Morena, minha morena

Que faz meu sono perder

Um dia vou te levar, moreninha

Para a saudade esquecer...

Minha saudade esquecer

Fiz esta canção em novembro de 2007, em "Mi +", a minha esposa me acompanhou no disco, ficou bem legal (prometo que um dia a publico em áudio), é uma canção ritmada, bem brasileira, do tipo que toca no programa do Boldrin.

A fiz para ela, que é morena, e ela sabe, o que a deixou muito feliz. O tema da lavadeira faceira e alegre já existia, e um dia a música acabou acontecendo. Para falar a verdade gosto mais de pegar o violão e cantá-la do que ouvir o disco, mesmo que tenha mais instrumentos ,com mais dois músicos , e outras afinações.

O estribilho é :" Há tanta vida no teu cantar...", que se repete no final, mas como aqui está em forma de poesia , não a repeti.

Esta é a terceira publicação do Sarau poético, e aproveito para agradecer a poetisa Marisa Costa pelo simpático convite, pois me deu a oportunidade de publicar três canções de amor, que nunca havia publicado anteriormente.

Uma vez entreguei um CD meu para um diretor da "Ford", mesmo sabendo que essa gente encosta num canto e nem ouve, e ele me disse; " Aposto que são pedaços da sua vida em cada canção", mas nem todas são assim, pois os autores vivem entre a verdade e a fantasia.

Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 11/07/2016
Reeditado em 11/07/2016
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