Minha estrela...

Saliento minhas mãos postas,

em direção ao azul do firmamento.

Nas areias, deito-me de costas,

para flutuar entre meus pensamentos.

As andorinhas voam livremente,

em trajetória sobre o imenso mar.

E assim calada, sofro inconsciente,

para que uma lágrima possa, enfim, brotar...

E esta lágrima, conta-me à saudade,

que em silêncio, chamo de tristeza.

Por ter perdido a tua ingenuidade,

e me perdido em infeliz pureza...

Passam as horas sem que eu entenda,

porque a vida tirou-te de mim.

E no meu chão, afunda-se uma fenda.

E nossa história, vira folhetim...

Porém no céu, ressurge de repente,

Um ponto forte, em brilho e claridade.

Tu, minha estrela, mostra neste instante,

que o meu amor não é insanidade...

Day Moraes
Enviado por Day Moraes em 10/10/2005
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