Amor da navalha , Mas reza antes para o São Amor
20 4 2007
Escrevo com o sangue
Da navalha que me feriste
Dor pungente, demasia e triste
Ah! Promessas...
Promessas foram tantas e vãs
Aos apelos, não respondeste
Clamei, orei e, de joelhos sobre a terra
Ajoelhada que estava,
Ajoelhada fiquei
Como que debruçada
No precipício desse desamor
Quis lançar-me no vento
Abandonada demais
que estava das promessas
dos pecados macios
do seu colo úmido.
Você, meu terço,
Meu santo
Meu São Amor!