Amor da navalha , Mas reza antes para o São Amor

20 4 2007

Escrevo com o sangue

Da navalha que me feriste

Dor pungente, demasia e triste

Ah! Promessas...

Promessas foram tantas e vãs

Aos apelos, não respondeste

Clamei, orei e, de joelhos sobre a terra

Ajoelhada que estava,

Ajoelhada fiquei

Como que debruçada

No precipício desse desamor

Quis lançar-me no vento

Abandonada demais

que estava das promessas

dos pecados macios

do seu colo úmido.

Você, meu terço,

Meu santo

Meu São Amor!

Meyre Carvalho MEY MEY
Enviado por Meyre Carvalho MEY MEY em 30/08/2007
Código do texto: T630536