Ninguém

Ninguém sentiria o nosso perfume,

Somente nós.

Nem ouviriam eles, os banjos

Tocados por anjos...

Jamais saberiam dos tatames

Em que nos deitamos.

Por quem os sinos dobravam?

Ninguém poderia dizer, só nós dois!

Ninguém nos veria em carne e osso,

Nem mais velhos e nem mais moços.

Porque um dia meu amor!

Porque um dia

Vivemos de morrer de amor!

De JAL. - 12/04/2018

Rev. 2022****

José Alberto Lopes
Enviado por José Alberto Lopes em 12/04/2018
Reeditado em 21/07/2022
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