Marina

Marina , luz da vida

Fonte do amor que me ensina

Me inspira

Te escrevo este poema como forma de agradecimento

Por ter a beleza que esquenta o vento

Dá a órbita ao mundo , um lugar necessário

Marina , mulher com rosto de menina

Leio suas pernas , seus braços , seu corpo

Como um segredo de meu querido diário

Beijo a sua boca com o brilho efervescente da loucura

Cumprimento suas mãos finas , delicadas , leves como nuvens , aroma cor de neve

Com um beijo entre seus dedos que desfilam em suas unhas cor de sangue , rosas envenenadas em um esmalte

Seu corpo baila como moça

No silêncio musical da noite

Entre seu corpo , o vento , aquecido em seu perfume como um amante

Entre suas pernas , o ar , beijando seus pêlos sem levantar o seu vestido , desfitando os lábios calmamente , como saboreando um champagne escondido do povo , um prazer de poucos

Depois de beijar sua boca e sua mão , acordo deste sonho , e te tenho em meus olhos , parada

Com um brilho sem brilho , brilhando apenas a maquiagem no rosto pálido

Como uma deusa dos céus

Seus olhos nos meus , meus olhos nos seus , em uma grande distância

Seu cabelo ilumina a noite , apagada na escuridão do silêncio , no ronco morto dos pássaros

E seus olhos dançam nos meus

E a ópera deste espetáculo é a dor de meu desejo cortante , de lhe ver e não lhe tocar

Linx Bonarde
Enviado por Linx Bonarde em 05/09/2018
Reeditado em 05/09/2018
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