Chuva Insinuosa

Deixei cravado no coração

poesias de imortalidade.

Estou perdido na solidão.

Partindo para o horizonte.

Fui inserido na tempestade.

Era o vento forte e um tufão.

A chuva insinuosa do seu corpo.

Gotas de líbido estampados em

seu magnífico rosto, tão amoroso.

A língua dava volta nos lábios.

Pele eletrificada em choques.

Amor e paixão nossos arautos.

Água que descia suavemente.

Curvas explícitas e delirantes.

Eu a acariava deliciosamente.

Lá fora a chuva em sua torrente

desaguava assim silenciosamente.

Não haviam palavras suficientes,

todos sussurros eram sinceros.

Só existe o frio gelado da noite

e o medo de não se ver...

... novamente.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 21/04/2020
Reeditado em 27/04/2020
Código do texto: T6924192
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