Segundos na Eternidade

Fecho os meus olhos pesados.

Viajo até um distante passado.

Tudo que era mágico e frágil

se perdeu e agora já é tarde.

Um rodamoinho de ventos.

Levando meus pensamentos.

Segundos na Eternidade.

Você deitada em uma cama.

Lembranças iguais a chamas.

A beijo devagar minha dama.

Delícias que o tempo tirou.

Poeta que versa sem a dor

desconhece a poesia que

criou.

Será que se abrir a fenda

desse tempo tão remoto

volto quando a amei pela

primeira e única vez?

Segundos na Eternidade.

O que trás a sensatez?

Não posso viver a saudade.

Seu amor eterno é minha

embriaguez.

Fujo agora de toda verdade.

O tempo não pode impedir.

Recriar a minha realidade.

Possibilitando amar-te mesmo

poucos segundos na eternidade.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 23/01/2022
Código do texto: T7435546
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