Tua "rosa"...

Lembro-me: num estonteante desejo vão!

Pensar que para te foi que nasci...

Perdida busco teus olhos por toda parte,

Mas te vejo cantando em versos: que te perdi.

Que a fome de ti, cruel e áspera, se farte!

Trilhei um caminho e vou boiando ao acaso.

Entregue ao anseio dos meus braços para abraçar-te,

Louca febre das minhas mãos a procurar-te.

Ah Insensata! Vida afora alimenta os desejos,

Quer interferir no que já foi traçado

Continua cantando em versos,

Mesmo tu estando longe, o teu corpo abraçado!

Sinto, não minto! Perto da minha a tua alma.

Mas indiferente segues em busca da tua “rosa”,

Que terá os teus abraços, beijos, compartilhados com amor.

E eu? Sigo apenas condensando num grito a minha dor.