Na Chuva… 

 

 

 

A chuva caía

E dois trovejaram

De tanta alegria

As bocas dançavam

 

Em poças d'água

Bailava o amor

Falavam a língua

Do urgente calor

 

Abafa o tempo 

Cala a saudade

Ressoa no vento

De cumplicidade 

 

Gostoso sentir 

Real intensidade 

Não dá pra fingir

Amor de verdade 

 

 

 

Agradeço a linda interação 

do Poeta 

Alexandre Alaor Berghahn:

 

TEMPESTADE

 

Seu sol me deixou cego
e tu vieste inesperadamente,
como tempestade
em inquietude.

 

Na sombra de uma paixão.
Rompendo os ventos
de minha solidão.
E assim ousamos o desejo.

 

Que pouco a pouco tomou
conta de nossas vidas.
Na desmedida
fascinação do teu olhar.

 

Tantos são os seus sentidos.
Que a chuva nos lave a alma.
Na nostalgia alagando o sorriso,
Manchando a nudez de teu olhar.

 

Como traço leve, tão leve,
extravasando a chuva e o silêncio.
Em tua pele sigo
o rasto de um sorriso.

 

Beijando-te os lábios
para que eu
também possa sorrir.
Não posso mais desafiar
esse destino chamado você.

 

AdriSill
Enviado por AdriSill em 23/12/2023
Reeditado em 24/12/2023
Código do texto: T7960338
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