Na Chuva…
A chuva caía
E dois trovejaram
De tanta alegria
As bocas dançavam
Em poças d'água
Bailava o amor
Falavam a língua
Do urgente calor
Abafa o tempo
Cala a saudade
Ressoa no vento
De cumplicidade
Gostoso sentir
Real intensidade
Não dá pra fingir
Amor de verdade
Agradeço a linda interação
do Poeta
Alexandre Alaor Berghahn:
Seu sol me deixou cego
e tu vieste inesperadamente,
como tempestade
em inquietude.
Na sombra de uma paixão.
Rompendo os ventos
de minha solidão.
E assim ousamos o desejo.
Que pouco a pouco tomou
conta de nossas vidas.
Na desmedida
fascinação do teu olhar.
Tantos são os seus sentidos.
Que a chuva nos lave a alma.
Na nostalgia alagando o sorriso,
Manchando a nudez de teu olhar.
Como traço leve, tão leve,
extravasando a chuva e o silêncio.
Em tua pele sigo
o rasto de um sorriso.
Beijando-te os lábios
para que eu
também possa sorrir.
Não posso mais desafiar
esse destino chamado você.