UM JEITO DE AMAR

Fechei meus olhos em alguns instantes,

mas meu pensamento ia bem além.

Procurando no sentido do amante,

por algo que pudesse fazer bem.

Os seus olhos que tão negros reluziam,

brilhavam ao reflexo da luz que o sol fazia.

E mesmo que estivéssemos ao fim do dia,

ainda assim a luz do sol neles eu via .

Com o excesso da luz que neles via,

apenas desviei os meus olhos do lugar.

Procurando a luz do sol em seu olhar,

não transformar o seu sol em agonia.

Desci meu olhar por seu corpo lentamente,

com olhar e minhas mãos freneticamente,

tentando abarcar tudo e somente

poder reter o calor que lá se sente.

Cheguei então aos seus seios perfumados,

que lá estavam esperando serem amados.

com carícias de um amante apaixonado,

para depois procurar o destino almejado.

Enquanto os seus membros se agitavam,

com um louco e frenético arrepio,

minhas mãos e meus lábios arriscavam,

tentando assim satisfazer todo seu cio.

E assim percorri seu corpo inteiro,

não deixei um só recanto escondido,

com carinho que não fosse costumeiro,

e depois, sozinho, eu falei ao seu ouvido.

17/11/05- VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 02/12/2005
Reeditado em 05/03/2009
Código do texto: T80032