MEU PESADELO

Eram seis horas, quando bateu em minha porta,

vinha sozinha, nada trazia para me dar.

Quando a vi muito dócil, bem carente,

convidei-a muito rápido pra entrar.

Ela sentou-se no sofá que lhe ofertei,

enquanto eu ficava ali, meio parado,

eu só queria conhecer o seu anseio,

o que tinha para um homem abandonado.

Ela cruzou suas pernas torneadas,

então sorriu de uma forma diferente,

o meu desejo era vê-la bem amada,

satisfazê-la e deixá-la bem contente.

Dirigi-me para a cozinha, apressado,

buscava aquele vinho de que gostava,

quando eu voltei, a sala estava vazia,

meu pesadelo havia retornado.

10.01-08-VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 16/01/2008
Reeditado em 10/04/2009
Código do texto: T819948