MEU PESADELO
Eram seis horas, quando bateu em minha porta,
vinha sozinha, nada trazia para me dar.
Quando a vi muito dócil, bem carente,
convidei-a muito rápido pra entrar.
Ela sentou-se no sofá que lhe ofertei,
enquanto eu ficava ali, meio parado,
eu só queria conhecer o seu anseio,
o que tinha para um homem abandonado.
Ela cruzou suas pernas torneadas,
então sorriu de uma forma diferente,
o meu desejo era vê-la bem amada,
satisfazê-la e deixá-la bem contente.
Dirigi-me para a cozinha, apressado,
buscava aquele vinho de que gostava,
quando eu voltei, a sala estava vazia,
meu pesadelo havia retornado.
10.01-08-VEM.