Desesperança

Amei mas ninguém sabia

Que jeito estranho de amar

Estranho, mas puro e sincero como o ar

Oh! Meu Deus como doía

Doía tanto, tanto, tanto

O coração apertava, quase me sufocando

Já não sabia o que fazer

A não ser me derramar em prantos

Sonhos, planos de vida

Promessas de um lar feliz a dois

Mas tudo não passou de promessas

Que deixou marcas e depois se foi

Será que tudo está perdido?

Ou será que, novamente, tem-se de tentar

Superar as decepções, olhar em frente e caminhar

Com a única certeza de um futuro desconhecido

Vá, mas não se perca

Se preciso for, volte e reinicie sua caminhada

Jamais espere que nessa vida seca

A felicidade do nada apareça