na compota da esperança
poema a rodrigo carvalho paes
era sol de dezembro
de tanto que eu pensava,
guardava algum sonho na compota da esperança,
a minha dor, uma lembrança já esquecida,
comi do doce da tristeza,
por isso é que assim meus olhos são,
sem começo nem há fim.
(27/01/2005)