A recusa da minha pena

A recusa da minha pena (caneta)

"Ontem eu prometi fazer uns poucos versos

Simples muito embora por isso pena amiga

vê se agora não vais querer negar-me tal

prazer de escrever tão saudosas palvaras.

E a pena me respondeu-me: "esse é o dever

Claro que toda pena que se arvora em versos

tão saudosos, mas em mim não mora

O dom de coisas belas a escrever...

Bem sei que sentiras, porém, perdoa pois

Não posso, embora saiba que te doa mas

esta recusa ... A tanto não me atrevo

Porque do que me dizes, transparece

Que é um poema genial que Ela merece

E não versos rudes que eu escrevo...

POETA ELOQUENTE
Enviado por POETA ELOQUENTE em 28/01/2008
Código do texto: T837019
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.