***Fuga ***

As vezes, muitas, talvez,

A poesia foge de mim,

Aperta antes a minha garganta,

Embarga-me a voz, parece o fim

Reajo com firmeza, sou guerreira,

Mas a deixo aos poucos, partir,

Sei que um dia, de qualquer maneira,

Voltaremos, aqui ou em outro plano a nos unir

Seremos unas, alma e coração,

Linhas, letras, saudades e amor,

Nada separa quem sente a emoção

De ser poeta e ao parnaso dar valor

Em 22/01/19

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 22/01/2019
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