“POETA SONHA ACORDADO”.

                

 

Olhar distante, e risonho,

Olhando o nada, ou o espaço,  

Espírito viajando no passado  

Vivia a verdade e o sonho...

Cuja verdade era a saudade

O sonho era o impossível

A realidade era a lua e estrelas;  

Corpo fixo pés na areia

Braços que abraçam a si...

Alma sem nada sentir

E a sua mente alheia;

Coração bombeava o sangue  

Que corria pelas veias...

O sonho não acabou

O poeta está pensando

E cantando pra sereia;

Não a sereia do mar

Mas quem já esteve em seu lar

E que juntos elogiava a lua cheia;  

O sabor dos beijos sente agora

O abraço de quem se foi embora.