luzes que se apagam

Luzes...que se apagam

Luzes que se apagam ao romper da aurora,

Aurora que se chega a própria luz trazendo

Num caminhar sem tropeços e demora

Arrasando ao que o homem vai fazendo.

E na tênue esperança e amarga sugestão,

Num leque aconchegam os raios todos

Num clima de tristeza a luz alta então,

O meio dia chega ,qual chega a água ao lodo.

A luz do viver que a humanidade depende

Que em brio celestial torna aos entes,Deus

Pois com Ele na vida tudo se tem e aprende

E ensina-nos por considerarmos filhos seus.

Como a gruta que no seu interior escuro é,

E mesmo ao clarão do sol ela permanece

Mostrando ao homem que a sabedoria a fé,

Escudo maior que com AMOR nos oferece.

Dádivas nos vem e ao peito adormece,

Não temos a coragem de a mão nos dar...

Carregara a cruz pelos nossos pecados e

nem prece...Vem dos nossos lábios ouvidar !

Em murmúrios e lástimas seguimos a caminhada

Esquecendo que o amargor que a vida proporciona

Seguimos contra mão a cruel e infeliz jornada;

Sermos juizes e numa injustiça que ao pobre impressiona.

Os olhos do homem que são guias errantes

Que o luminar aos poucos se cegada

Numa trégua este pobre caminhante

A luz apagando para a pátria do nada.

Barrinha 06/12/07

Antonio israel bruno

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 18/08/2008
Código do texto: T1134367
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