“QUANTA SAUDADE”!


 
Senti meus olhos a chorar,
Mas era choro de alegria...
Quando vi, se realizar;
Meus sonhos, minhas fantasias.
 
Aquela praia vazia...
As palhas, o vento balançar,
Em volta aquela calmaria
E ouvi uma voz me chamar.
 
Corri para abraçar...
Quem há anos não a via;
A casa que foi meu lar
A varanda onde eu corria.
 
Parece até que sorria...
O cavalinho a relinchar,
Foi tão lindo aquele dia
Que escolhi para regressar!
 
Filho, venha me abraçar!
Mamãe velhinha dizia,
Seu pai não pode esperar...
Mas na janela, eu o via.