“O DESTINO DO POETA”.
             (Poema).
 
 
Outrora um vagabundo
Poetando pela rua,
Viajando pelo mundo
Fazendo versos pra lua!
 
A tiracó-lo um violão
Na mente apenas lembrança,
Sem rumo sem direção
Sem herdeiro e sem herança.
 
Dormindo a luz do dia
Recitando na madrugada,
Respirando poesia...
Quando noite enluarada!
 
No peito uma esperança
Não importava a idade,
Recitando igual criança
Nos versos muita saudade.
 
Lá vai ele mundo afora!
O sangue falou mais forte,
Lembrou os tempos de outrora
Sua família no norte.
 
Voltou para casa feliz
Igual obediente menino,
Foi viver no seu país;
Mas cumpriu o seu destino.