SEM LIMITES PARA TE AMAR

Sinto que és um barco à vela singrando alto mar

Foges, do barco Destino eu, que deseja tanto te amar!

E deixas um peito ferido, magoado e a sangrar

E matas uma alma que tanto te buscou, até te achar!

Tu és um barco que enfrentas turbulências ao navegar

Não sabes que tem porto amigo, teu abrigo, a te esperar

Mas partes, e partido fica, que está inseguro a te aguardar

E pede a Santa Rita, numa prece, que te apresse a voltar!

Mas se este barco, que és tu, em meu sonho não aportar...

Pedirei a Netuno, numa súplica, não tão púdica, pra me ajudar

Lançar tal barco sobre areia, noite lua cheia, que vou encontrar

Os restos de sonhos soçobrados, que não souberam navegar

Ai choraremos juntos....seremos defuntos...que não foram buscar

As Paixões, de dois corações, QUE MESMO POR AMOR, NÃO QUISERAM LUTAR!

Este trabalho está registrado na Biblioteca Nacional-RJ

carlos Carregoza
Enviado por carlos Carregoza em 08/12/2006
Código do texto: T312921