SEM LIMITES PARA TE AMAR
Sinto que és um barco à vela singrando alto mar
Foges, do barco Destino eu, que deseja tanto te amar!
E deixas um peito ferido, magoado e a sangrar
E matas uma alma que tanto te buscou, até te achar!
Tu és um barco que enfrentas turbulências ao navegar
Não sabes que tem porto amigo, teu abrigo, a te esperar
Mas partes, e partido fica, que está inseguro a te aguardar
E pede a Santa Rita, numa prece, que te apresse a voltar!
Mas se este barco, que és tu, em meu sonho não aportar...
Pedirei a Netuno, numa súplica, não tão púdica, pra me ajudar
Lançar tal barco sobre areia, noite lua cheia, que vou encontrar
Os restos de sonhos soçobrados, que não souberam navegar
Ai choraremos juntos....seremos defuntos...que não foram buscar
As Paixões, de dois corações, QUE MESMO POR AMOR, NÃO QUISERAM LUTAR!
Este trabalho está registrado na Biblioteca Nacional-RJ