ALTO DO COLÉGIO
Por Carlos Sena (Da Coleção Poemas da Terra)


 
No Alto do Colégio
Procurei egrégio, minhas pegadas de outrora.
Perguntei ao que primeiro passou
Se por ele tinha passado um punhado de presentes...
Ao segundo que passou nada perguntei,
mas, ele, inocente,  me exortou:
Encontrei na esquina o passado e o futuro embrulhados,
não são seus?
Por que seriam, perguntei.
Porque eu sou o presente e quero me dar a você, respondeu.
Viajei feito cavalo alado à infância, qual sortilégio...
Acordei posto ser tudo um sonho...
Bisonho
Comecei cantar “escravo de jó, jogando caxangá”
Vendo estudantes passar para aulas lá no Colégio...