ONDE ESTAS,

Ondes estas!

Ondes estas, ondes estas, tu que dizias

Dar-me em teu beijos a tua alma inteira

e ao seio palpitante me cingias

Ternuras arrulhando em voz fagueira

Meu afeto esperança derradeira

porque jurastes se sentir queiras?

Porque, si não amavas, feiticeira,

me prendeste em caricias tão macias?

Vê: Dei-te a flor da minha mocidade

e a devoraste! dei-te enamorado,

meu coração! rasgaste-o febrilmente

Dâ-me agora um sorriso por piedade

Oh! faz reviver, do meu passado

Uma só noite, uma hora tão somente

POETA ELOQUENTE
Enviado por POETA ELOQUENTE em 07/02/2008
Código do texto: T849002
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