ONDE ESTAS,
Ondes estas!
Ondes estas, ondes estas, tu que dizias
Dar-me em teu beijos a tua alma inteira
e ao seio palpitante me cingias
Ternuras arrulhando em voz fagueira
Meu afeto esperança derradeira
porque jurastes se sentir queiras?
Porque, si não amavas, feiticeira,
me prendeste em caricias tão macias?
Vê: Dei-te a flor da minha mocidade
e a devoraste! dei-te enamorado,
meu coração! rasgaste-o febrilmente
Dâ-me agora um sorriso por piedade
Oh! faz reviver, do meu passado
Uma só noite, uma hora tão somente