Lágrimas de Dor

 

 

 

O dia se  cansou, escureceu e pôs-se a dormir

Assim, surgiram a lua e  as estrelas

 Pirilampos brilhavam  aqui e acolá

A vida parecia decorrer calma e tranqüila

Tudo demonstrava felicidade, calmaria

O verde das plantas, brilhavam, com a luz do luar

Flores aproveitavam a suave brisa para perfumar o ar

Não muito longe, o coaxar dos sapos faziam uma

Verdadeira orquestra com sons mais altos e outros suaves.

Mas nem tudo era música ao luar

Mariposas debatiam-se atrapalhadas atraídas

Pela luz do lampião na estrada

Sem saberem que estavam ao encontro da morte

Sentada, sozinha nos degraus da escada

Pensativa, ela criava seus sonhos de amor

Fantasias tantas vezes pensadas

Já gastas pelo  tempo que passou

Como as mariposas desesperadas

Debatendo-se na ilusão da luz

Ali estava ela, sempre tão  

Martirizada, sofrida e isolada

Penando por um amor

Um amor que um dia deixou

E ao deixar, perdeu sua alma,

Sua energia, seu sentir

Se perdeu na escuridão  de uma vida

Sem razão.

Sobraram-lhe apenas as lágrimas

Que desciam de seus olhos

De olhos que já nada mais sabiam apreciar

Apenas chorar pelo sonho

Que nunca pode realizar!

 

naja
Enviado por naja em 04/07/2008
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