CALABOUÇO
Ainda perco as minhas asas,
Nas palavras que não ouço,
Nos versos mudos desta dor,
Presa em meu triste calabouço.
Com as chaves nas mãos,
Procuro no passado o segredo,
Para tirar este medo e saltar,
Em busca de um novo caminho,
Que possa levar-me até você.
Mas, há tanto silêncio aqui,
Que a mente supranta o coração,
Deixando-me paralizada.
Uma lua fria, sem emoção,
Um inverno que não passa,
O carinho que não chega,
A atenção que me falta,
E os dias passam bem devagar,
E vejo-me definhar,
Em meio a esta minha solidão.
Ainda perco as minhas asas,
Nas palavras que não ouço,
Nos versos mudos desta dor,
Presa em meu triste calabouço.
Com as chaves nas mãos,
Procuro no passado o segredo,
Para tirar este medo e saltar,
Em busca de um novo caminho,
Que possa levar-me até você.
Mas, há tanto silêncio aqui,
Que a mente supranta o coração,
Deixando-me paralizada.
Uma lua fria, sem emoção,
Um inverno que não passa,
O carinho que não chega,
A atenção que me falta,
E os dias passam bem devagar,
E vejo-me definhar,
Em meio a esta minha solidão.