A pensar

Eu sozinho, parado...

O mundo rodando

como bocas que não falam.

Eu perdido encontrado...

O fim aparecendo

como mãos nunca dadas.

Um pedido assombrado,

meu desejo falido,

é como o olho que chora

o amor nunca visto.

É como um corpo desnudo

no pudor de ser tocado.

Eu sozinho, parado...

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 02/11/2008
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