Triste descoberta de mim

"Por muito tempo eu acreditei que mandava no que sinto

Que tinha eu o domínio para tudo, e tudo mudar!

Doce, cruel, amargo engano

Que triste a descoberta de mim

Não sei o que há de errado

Talvez eu nunha me conhecí de fato

Mas me insisto e continuo aqui

A sofrer, a procurar pelo invisível, indidizível

Ao não sei o quê

Sei que não tenho quaisquer poder

Sei apenas do que sinto e quero.Do meu sofrer (infinito)

Me faltam versos que definam o quê escrever

Acho mesmo que me perdir em mim

Vou à minha busca

Cada dia me vejo, me repenso, e

Sinto não saber, nem mesmo o que fazer!

Triste descoberta de mim...."

Rogê Luar
Enviado por Rogê Luar em 07/03/2009
Código do texto: T1474062