Elegia II
O olhar referente ao mar
e ao sol ardente
(sob o qual os urubus planavam
com toda calma da irrecorrível
certeza do alimento,
sob a maldição dos corvos.)
E o sol de refletir belezas
apenas de secar a lama
em barro do amargo ( âmago ):
romã ainda verde
no pomar da alma
sem massa ou maçã – mal sã
na massaroca pueril
dos princípios justos
e das suas malversações,
antes da cortina da farsa cair
para proteger do frio
o descoberto de vilezas,
quando brilhos ora se acendem
ora se apagam conforme a demanda
de luz e treva disjuntivas,
Mais de treva onde não morre
quem dorme em paz
sem esperar por mais um dia.