Prenúncio de Agosto

Meu coração doído,

ando por ruas invisíveis,

ando parado, com culpa e pecado,

ando sempre triste...

Meu coração doído,

ando por todos os lados,

ando deixando pedaços,

ando como se não existisse...

Escondido do mundo

e daquele azul mais profundo,

sem perdão nem castigo,

sem juízo ou improviso.

Aprendendo a amar a dor,

por que só,

é o começo de tudo

e o nada ainda me consola...

Meu coração doído,

como um mendigo pedindo esmolas...

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 15/08/2009
Reeditado em 21/09/2017
Código do texto: T1755272
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