MORTE DE UMA ÁRVORE

Maldita máquina que me derrubaste,

Partindo meus braços sem piedade,

Arrancaste meu tronco e assim ficaste

Com teu orgulho de tanta maldade.

Que bonita eu aqui estava

Ao longo dos anos, aqui morei,

Dava sombra a quem passava

E tantos pássaros eu abriguei.

Já nem parece a mesma rua

Morrer assim! Nunca imaginei,

Sem mim agora, parece nua

Esta rua que sempre alegrei.

Maria Custódia Pereira

12-05-2005

Biazocas
Enviado por Biazocas em 17/06/2006
Reeditado em 26/01/2012
Código do texto: T177561