MORTE DE UMA ÁRVORE
Maldita máquina que me derrubaste,
Partindo meus braços sem piedade,
Arrancaste meu tronco e assim ficaste
Com teu orgulho de tanta maldade.
Que bonita eu aqui estava
Ao longo dos anos, aqui morei,
Dava sombra a quem passava
E tantos pássaros eu abriguei.
Já nem parece a mesma rua
Morrer assim! Nunca imaginei,
Sem mim agora, parece nua
Esta rua que sempre alegrei.
Maria Custódia Pereira
12-05-2005