A sina do amor

Até quando irei aguentar sem o seu perfume?

O negro véu do luto cai sobre mim, mais uma vez meu amor é enterrado vivo.

Estou tão cansada... Há tanto sentimento preso em minha alma, não consigo respirar.

A dor vive sepultada em mim,

sugando meu espírito, minha alegria, estou vazia.

Em meu íntimo há uma pergunta a ser respondida: por que tanta crueldade com meu amor?

Seria crueldade ou covardia com a única e verdadeira coisa que levaremos desse mundo?

Para o amor não existe convenções, o amor é do espírito, é do criador,

é sentimento puro e onipotente nas barreiras do tempo.

Então por que tantos empecilhos para amar? Eu quero só te amar!!!

Mas o meu amor nunca se defende.

Sempre tem que morrer assim de maneira tão triste, sufocado, reprimido.

Pobre do meu amor, tão doce nunca guarda rancor, renasce lindo e novo como uma fênix, limpando a terra do rosto e logo se abraça ao seu novo coração como se nunca tivesse sofrido ou sequer chorado.

Ele nem sequer pensa, que mais cedo ou mais tarde morrerá denovo de alguma forma ainda mais cruel.

Eis, a sina do amor.

Eis, a minha sina.

Mas até quando irei aguentar sem seu perfume?