SONHO EM OFFINE
No silêncio das horas paradas
Quando a falta de ti prevalece
Quero tua presença...
Sempre tão desejada,
Passos suaves na estrada,
Para amenizar essa tristeza
Escancarada. ..
Carências camufladas,...
Nos olhos a visão de momentos
Impregnados de poesia...
Os versos soltos ao mundo,
Presos em saudades caladas...
A idade vem como faca,
Afiada com as frustrações...
Os sonhos estão em offine,
Ou nas verdades esquecidas
Nas tranças do tempo.
Isso vai além da louca
E dura realidade comprovada...
O sonho, pétala inquieta
Símbolo vago... espinho..
Quebrado feito taça,
Doce veneno
Para a alma calejada.
Vem a saudade do viço,
Do tempo de pensar no depois,
Dos mágicos momentos eternizados
Em acordes e grandes palavras.
Tudo tã vago, distante...
Tão distante de nós dois...
Em noites jamais sonhadas
Em dias de não surgir
Na surdina de fugir
Na frieza das mãos vazias
No silêncio do não ir...
Toda verdade de antes,
Hoje parece nada além
De um amontoado de rimas pobres,
De versos, agora, vazios
Que ficaram pela estrada
Do tempo que nos reduziu...
A nada...