LUTO
LUTO
Escrevo dores da alma
Espinhos do coração
Resto de tristeza e culpa
Enrolados no cadáver
Dos meus sonhos.
Meus pensamentos feridos
Sagram tinta que o poeta
Utiliza par extrair da dor
As palavras que choram.
As dores que a poesia
Vai sangrando das camadas
Submersas da alma
São sonhos desperdiçados
Por implacáveis realidades
De onde amargas raízes emergem
Enterrando com cerimônia funeral
Tua passagem na minha vida.
Qual uma pétala cai ao chão
E mergulha no silêncio...
Como um rio quieto
Em seu pranto oculto
Eu amargo deste amor o luto.
Marsoalex 08/09/2011