AGONIA

Com o coração dilacerado

Vivo às horas tristes dos meus dias agonizantes,

Sem alegria e sem mocidade, recordo-me o passado

E choro lágrimas de amargo pranto.

Chegará o fim da minha agonia

Quando eu estiver de olhos cerrados

Clausurada na paz de uma eterna nostalgia

Repousando-me num sepulcro lacrado.

Se ao menos eu pudesse ter ti ao meu lado

Para tornar as noites menos frias

Minha alma triste no sepulcro abandonado

Em teus braços adormeceria...

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 06/04/2014
Reeditado em 25/05/2023
Código do texto: T4759037
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