Andarilhos sem Amor

A chuva cai lentamente

Molhando minh’alma

Não lava minha mente

A vaga desconexa

Tudo ficou tão diferente

Sentimentos indesejáveis

Desfolhando meu sentir

Amores ineficazes

Passou-se os tempos

Não existe Calmaria

Extintas as alegrias

O fogo incendiou

Ardeu e passou...

Deixando vazios

Plantando o desamor

Na janela vejo

Um alguém

Sem ninguém

Caminhando na chuva

Triste morador

Das ruas

Diferentes

Somos iguais

Sozinhos

Eu e Ele

Na casa e na rua

Olhando o mundo de fora...

Caminha persistente

Esquece o passado

Ignorar o presente

Futuro é impotente

Alíria Branca
Enviado por Alíria Branca em 23/05/2007
Código do texto: T498023