Andarilhos sem Amor
A chuva cai lentamente
Molhando minh’alma
Não lava minha mente
A vaga desconexa
Tudo ficou tão diferente
Sentimentos indesejáveis
Desfolhando meu sentir
Amores ineficazes
Passou-se os tempos
Não existe Calmaria
Extintas as alegrias
O fogo incendiou
Ardeu e passou...
Deixando vazios
Plantando o desamor
Na janela vejo
Um alguém
Sem ninguém
Caminhando na chuva
Triste morador
Das ruas
Diferentes
Somos iguais
Sozinhos
Eu e Ele
Na casa e na rua
Olhando o mundo de fora...
Caminha persistente
Esquece o passado
Ignorar o presente
Futuro é impotente