Duas Mulheres
Mas, sou mesmo diferente
Da mulher que vejo, enfim
Do outro lado do espelho
Ela até que me assemelha
Mas, a dor que trago em mim
Decerto não atravessa
O frio cristal brilhante
Que outra reflete, distante
Do que restou do meu fim.
Inspirado no lindo poema homônimo da maravilhosa poetisa Zuleica dos Reis.
Ouro Preto, 06 de agosto de 2015.