A Cada Noite
Pergunto ao nada
Em meus mórbidos e diários silêncio
Como prosseguir em uma vida não existencial?
Pois anos se passam como poeiras ao vento
E nada muda
Nada se torna
Nada se transforma
Permaneço preso a uma vida não existencial
Nessa estrada sem sentido
Lutando sem motivos
Caminhando sem razões
Aguardando
Somente aguardando
O beijo da morte a cada noite ao dormir.