Mundo Estranho
Ele olhou para o céu como se nunca o tivesse visto antes, sentiu um aperto no peito sufocando seus sentimentos, até os mais obscuros.
Seus olhar inexpressivo era o retrato pintado pela vida no âmago de seu ser; é um homem vestido de sombras oriundas do passado.
O sorriso teatral faz parte de seus dias incertos e vazios, nem mesmo ele próprio sabe dizer mais quando está fingindo ou não, apenas segue sem nada enxergar a sua frente.
É um mundo estranho, sim, de fato sempre foi e o que mais lhe incomoda é se sentir estranho nessa realidade tão irreal.
Seus olhos se desviam do céu, agora fita as pessoas a sua volta, um formigueiro de vaidade e luxúria, uma terra colorida cheia de pecados e carrascos. Sua mente vagueia:
"É isso que há para mim?"
A vida é um túmulo de eterno pesar.